É comum escutarmos que a psicoterapia é uma necessidade apenas dos “loucos” ou dos “fracos”. Para aqueles que pensam dessa maneira, aceitar qualquer forma de ajuda é fora de questão. Ao passo que a ajuda terapêutica seria sinônimo de vergonha, estar doente ou assumir algum tipo de distúrbio psíquico.

Enquanto isso, para tantas outras pessoas, a psicoterapia é uma oportunidade para encontrar a solução de problemas, resolver conflitos e aprender a lidar com mágoas e angústias. Mas, afinal, o que é essa tal psicoterapia?

Falar cura!

A psicoterapia é o caminho que percorremos quando procuramos por mais qualidade de vida, autoconhecimento e um posicionamento melhor pra viver. A medida em que o psicólogo nos proporciona uma escuta diferenciada, atenta e empática, surge ali um espaço para que possamos refletir, elaborar as questões mais difíceis e tomar decisões mais coerentes com o que realmente somos e desejamos na vida.

Ao falar, também nos escutamos!Uma vez que nos escutamos, nos conhecemos.

Em outras palavras, a vivência terapêutica nos proporcionará alcançar maior qualidade de vida, adaptação pessoal e social, maior sensação de descontração, liberdade e simultaneamente, maior conhecimento de nós mesmos e nossas capacidades. Permitirá adquirir formas mais eficazes de lidar com as dificuldades, sejam elas situações da vida (perdas, traumas, etc.) ou psicológicas (transtornos psiquiátricos, medos e inseguranças).

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Quando é a hora certa para começar uma psicoterapia?

Ao longo da vida, passamos por problemas que podem trazer desde desconforto até grande sofrimento psicológico, emocional e por vezes, até físico. O momento de procurar um psicólogo ou psicóloga é quando percebemos que essa dor emocional se tornou suficientemente forte a ponto de comprometer nossa capacidade de lidar sozinho com os problemas.

Não há um momento “certo” para iniciar, o que existe é uma necessidade pessoal e cada um reconhecerá o seu próprio tempo. Reconhecer a necessidade do apoio psicológico é o primeiro passo para a resolução dos problemas que nos paralisam.

O que não se deve fazer é forçar uma pessoa a procurar terapia.

Muito raramente uma terapia forçada trará bons resultados. A pessoa já inicia com fortes resistências e mágoas que, certamente, constituirão uma interferência negativa no processo.

O importante é que, quando chegar à conclusão de que é a hora certa, procure um profissional formado, capacitado e que tenha a fiscalização adequada (registro no Conselho Regional de Psicologia), pois estes farão uso de técnicas reconhecidas e coerentes com a ciência psicológica.

Também há pessoas que questionam sobre a duração de uma terapia. E não existe uma resposta única para essa pergunta, pois tudo dependerá da questão que a pessoa vivencia, da forma como evolui no tratamento, mas, especialmente, do comprometimento que demonstrar. Ainda é importante saber que existe uma infinidade de abordagens, métodos e técnicas dentro da Psicologia. Cada psicólogo elege para trabalhar uma determinada abordagem teórica, que percorre um caminho específico e em tempos diferentes, mas o objetivo é sempre o mesmo: Melhorar a condição da pessoa que buscou a terapia.

Leia mais: Conversar com o psicólogo é igual a conversar com um amigo?

Em quais situações um psicólogo poderia me ajudar?

Em todas as situações onde se percebe algum nível de fragilidade emocional ou comportamental, ou diante de uma vontade interna de buscar mais qualidade de vida e autoconhecimento. Conheça alguns momentos em que pode ser benéfico procurar ajuda especializada:

  • Dificuldades nos relacionamentos – familiares, pessoais ou profissionais;
  • Distúrbios do comportamento alimentar (anorexia, bulimia, obesidade);
  • Situações de angústia intensa (medos, ataques de pânico, fobias, ansiedade social);
  • Dificuldades pessoais e de adaptação (estresse, excessiva timidez, dificuldades de comunicação, entre outros);
  • Traumas, violência ou abuso;
  • Perdas e luto;
  • Busca de desenvolvimento e crescimento pessoal;
  • Problemas escolares e de aprendizagem;
  • Problemas sexuais;
  • Dependência de substâncias;
  • E apoio psicológico diante de problemas de saúde.

Imagem da capa: Freepik

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  1. Juliana Coutinho 7 de julho de 2022 at 21:57 - Reply

    Mandei um email sobre o atendimento presencial ontem. 8)

  2. Jonathas 4 de março de 2015 at 12:08 - Reply

    olha. sempre vou e acabo desistino. não sei se foi por causa do psicólogo ou pq eu fugi msm, mas tenho mta vontade de voltar. vcs só atendem em belo horizonte? moro em itaguara-mg

    • Júlia Mª Pereira Alves 24 de março de 2015 at 14:58

      Olá Jonathas, até o momento apenas atendemos em Belo Horizonte. Vou lhe responder por e-mail passando mais informações sobre os atendimentos e sobre sua dúvida. Um abraço

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Autoria do texto
Júlia Maria Alves
quem somos julia

Psicóloga graduada pela UFMG (2009), com especialização em Clínica Psicanalítica na atualidade pela PUC-MG (2021) e em Gestão de Pessoas pela Fundação Dom Cabral (2012). Atua com atendimento clínico e orientação profissional e gestão de carreira.

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