Estudos científicos têm demonstrado uma relação significativa entre altruísmo e felicidade. A princípio, indicam que atos altruístas, como doações ou trabalho voluntário, ativam áreas cerebrais associadas ao prazer e bem-estar., como o córtex pré-frontal (uma das estruturas mais complexas do cérebro, responsável por funções como a tomada de decisões, a memória e o controle de impulsos) e o núcleo accumbens (é uma região do cérebro que está envolvida na motivação, recompensa, aprendizagem e adicção). Além disso, indivíduos que se envolvem regularmente em atividades altruístas tendem a relatar maior satisfação com a vida e menores níveis de depressão. Esses achados sugerem que o altruísmo não apenas beneficia os destinatários das ações, mas também promove a saúde mental e emocional de quem pratica o bem.

Estudo mostra que sintomas de depressão diminuem entre jovens com decisões mais altruístas

Ainda que ser altruísta e praticar a caridade não transforma o mundo, automaticamente, em um lugar melhor, por certo o melhora para quem recebe ajuda. Por consequência, também melhora a vida de quem ajuda.

Já falamos sobre como ajudar os outros e praticar a generosidade são, segundo a ciência, caminhos para uma vida mais feliz. Agora, um novo estudo aponta que adolescentes envolvidos em ações altruístas têm menos chances de desenvolver depressão no início da vida adulta.

Os pesquisadores analisaram como os cérebros de adolescentes reagem a diferentes estímulos que provocam alegria e prazer. Foram comparadas atividades mais hedonistas, como jogar videogame ou usar drogas, com atitudes voltadas ao outro, como “ajudar quem precisa” e “expressar gratidão”. Durante um ano, os jovens foram acompanhados, e os cientistas observaram a relação entre suas escolhas e os sintomas de depressão ao longo do tempo.

A descoberta

Os resultados mostraram que os sintomas de depressão diminuíram entre os jovens que tomaram decisões mais altruístas, como dividir uma quantia em dinheiro com a família em vez de guardá-la para si. Em contrapartida, os sintomas aumentaram entre aqueles que priorizaram exclusivamente prazeres individuais.

Além disso, adolescentes que demonstraram maior ativação do sistema de recompensa cerebral ao realizar atos generosos foram os que apresentaram a maior redução nos sintomas depressivos.

Resumindo, nossa descoberta sugere que o bem-estar pode depender de valores mais profundos, como família, cultura e moralidade, em vez da busca imediata por prazer“, explicou um dos autores do estudo.

Fonte: Galileu
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Referências bibliográficas:

  • FERRAZ, TAVAREZ, ZILBERMAN; Felicidade: uma revisãoRevisões da Literatura • Arch. Clin. Psychiatry (São Paulo) 34 (5) • 2007. << Disponível aqui .>>

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