Você já viu como certos pensamentos parecem nos prender em ciclos de insatisfação ou autocrítica? Esses padrões, conhecidos como armadilhas mentais , podem surgir de valores ou crenças internalizadas ao longo da vida, que nem sempre refletem quem realmente somos ou o que desejamos construir na vida adulta.

Neste texto, exploraremos duas das armadilhas mais comuns que aparecem nas queixas clínicas e que talvez possam ajudá-lo(a) a identificar e superar esses obstáculos:

1. A armadilha da comparação

Sem perceber, muitas vezes nos vemos comparando nossa vida com a de outras pessoas — e quase sempre nos colocamos em desvantagens. Olhamos para aqueles que aparentam ter mais sucesso, recursos ou atributos financeiros, acreditando que deveriam alcançar esses padrões, mas sem considerar situações únicas de cada trajetória.

Ao fazer isso, cometemos um grande equívoco: ignoramos os fatores que podem ter contribuído para o sucesso alheio, como privilégios sociais, oportunidades ou até mesmo predisposições genéticas. Por exemplo, a aparência física pode ser fortemente influenciada pela genética, e o sucesso profissional muitas vezes envolve redes de apoio e oportunidades específicas que nem sempre estão visíveis.

Essa comparação constante não nos torna mais motivados. Pelo contrário, nos paralisamos e alimentamos a sensação de inadequação.

  • Como evitar essa armadilha?

Em vez de olhar para os outros como referências absolutas, foque no que é significativo para você. Sua história é única, e suas conquistas devem refletir seus próprios valores e objetivos. Reconheça suas limitações, mas também valorize seu potencial.

2. A armadilha da autocrítica

Outro desafio comum é a presença de uma “voz crítica” interna, que frequentemente surge em momentos de vulnerabilidade. Essa voz pode questionar sua capacidade, sua aparência ou até mesmo seu valor como pessoa, trazendo pensamentos como:

  • “Eu não sou bom o suficiente.”
  • “Meu corpo não é atraente.”
  • “Não tenho a necessidade de inteligência para isso.”

Essa autocrítica é frequentemente alimentada por comparações e experiências passadas que geraram inseguranças. O problema ocorre quando pensamos nessas vozes como verdades absolutas sobre quem somos. Esse mecanismo nos impede de enfrentar desafios, reforçando uma sensação de incapacidade que não condiz com a nossa realidade atual.

  • Como lidar com a autocrítica?

A chave é questionar a validade desses pensamentos. Muitas vezes, eles são resquícios de condicionamentos antigos, adquiridos na infância, na escola ou em outras vivências, e não representam o que somos hoje. Em vez de se renunciar a essas vozes, escolha agir apesar delas. O simples ato de tentar pode abrir caminhos para novas possibilidades e fortalecer sua autoconfiança.

Conclusão: Mude o foco, mude a trajetória

Superar as armadilhas mentais envolve tomar uma decisão clara: você continuará acreditando nos pensamentos que limitam seu potencial ou escolherá se mover além deles?

Lembre-se da sabedoria contida no ditado:
"Não importa o que nos fez, mas o que fazemos com aquilo que fez de nós."

A verdadeira transformação ocorre quando nos permitimos ser autores de nossa própria história. Ao refletir e questionar as armadilhas mentais, você pode construir um caminho mais autêntico e alinhado com seus desejos.

Dica final: Aprenda a caminhar pelo interesse das opiniões positivas e confie em sua capacidade de seguir em frente. Sua jornada é única, e o sucesso começa com o primeiro passo.

Adaptado de: Cristiano Nabuco

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Autor(a)

Equipe Dialogo Psi

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