Qual imagem tem de quem você é? Como você se vê? Será que o olhar crítico do outro influencia na forma como você se percebe? Ou até que ponto o preconceito, o bullying ou a intolerância podem abalar sua autoestima e diminuir seu valor? Afinal, o que te define?

Essas questões são fundamentais quando pensamos em auto percepção. Na semana passada, refletimos sobre como os “padrões de beleza“” moldam nossa relação com o corpo e como essa valorização de um único modelo ideal acaba gerando preconceito contra o que foge desses moldes. O que é considerado “estranho” ou “fora do padrão” muitas vezes se torna alvo de rejeição ou compaixão forçada.

Como você se vê? A História de Lizzie Velasquez

Um exemplo marcante dessa luta contra preconceitos é o de Lizzie Velasquez. Lizzie nasceu com uma síndrome extremamente rara que a impede de engordar. Desde muito cedo, enfrentou o bullying e o julgamento cruel das pessoas ao seu redor.

Apesar dos desafios, Lizzie não permitiu que as críticas a definissem. Com resiliência e determinação, ela superou as dificuldades e conquistou suas metas pessoais e profissionais. Hoje, Lizzie inspira pessoas ao redor do mundo por meio de suas palestras motivacionais, nas quais compartilha sua história e sua força diante das adversidades.

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Uma Reflexão Sobre o Diferente

Em tempos marcados por preconceito, intolerância e menosprezo ao que é diferente ou ao que não corresponde às nossas expectativas, histórias como a de Lizzie nos convidam a refletir. Que valores estamos cultivando? Como podemos aprender a enxergar a diversidade como uma riqueza, em vez de como algo a ser temido ou rejeitado?

O vídeo de Lizzie, com cerca de 13 minutos, é uma oportunidade para pensarmos sobre isso. Vale a pena assistir e se inspirar. Em um mundo onde tantas vezes as diferenças são motivo de exclusão, é revigorante ver exemplos de superação e coragem.

Dica de Leitura

“Extraordinário” – Raquel J. Palácio

August Pullman nasceu com uma anomalia facial. Trata-se de uma síndrome rara, cuja sequela é uma severa deformidade no rosto, que lhe impôs inúmeras cirurgias e complicações médicas. “É como ser sorteado na loteria do azar”, como define o próprio garoto.

Ao longo do livro, vamos conhecendo os obstáculos que sua imperfeição facial pode causar. Assim, como na história de Lizzie, Auggie vivencia um “prato cheio” para sua autopiedade e para a crueldade das pessoas. Porém, Auggie cresce um menino inteligente, maduro, doce e muito humano. Com um coração enorme, disposto a fazer o bem.

O livro retrata a história de superação do preconceito e do bullying. Muitas vezes, não damos valor a vida e ao que temos. August Pullman mostra que é possível ser feliz da maneira mais simples e pura. Vale a pena ler!

Você não consegue se esconder quando nasceu para se destacar.”  
Auggie

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Equipe Dialogo Psi

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Comentários

4 Comments

  1. Karina Friaça 24 de março, 2015 at 13:07 - Reply

    Achei de uma força e sabedoria gigantes o que a Lizzie resolveu fazer com as dificuldades. Por muito menos nos deixamos abater ou desistimos. Adorei o bom humor como ela leva as coisas e conta sobre sua vida.

  2. Júlia Mª Pereira Alves 25 de março, 2015 at 21:05 - Reply

    Mulher incrível, que dá gosto de ver! Não é mesmo, Karina!?
    Obrigada por participar! :-)

  3. Deh Alves 17 de janeiro, 2016 at 18:04 - Reply

    Muito bom!!!

    • Diálogo - Espaço de Psicologia 3 de julho, 2016 at 17:44 - Reply

      Obrigada Deborah!

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